quarta-feira, 30 de março de 2011

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO


 
Sucesso, reconhecimento, fama, glória...
Muitos de nós lutamos por motivos assim.
Mas não se constrói um bom nome da noite para o dia.
É preciso trabalhar muito. Ainda que haja tropeços e quedas.
É preciso superar os obstáculos.
É preciso ter motivação, perseverar, insistir...
A vida é uma sucessão de batalhas.
Emprego, família, amigos: Todos nós temos um status atual.
No entanto, as reviravoltas do destino nos surpreendem.
Nem sempre dá para se fazer só o que gostamos.
Mas aquele que gosta do que faz e sente orgulho em fazer melhor.
A cada dia vai mais longe.
Há momentos de calmaria...
...e há momento agitados, decisivos. Em que a boa intenção não basta.
É quando a vida nos cobra coragem, arrojo, criatividade...
... e um inabalável espírito de luta.
A verdade é que os problemas e os reveses ocorrem com maior freqüência do que gostaríamos.
Os tempos mudam. Surgem novos desafios e novos objetivos.
Os guerreiros olham nos olhos do futuro.
Sem medo e sem arrogância, mas com a confiança de quem está pronto para o combate.
Viver é também estar preparado para as situações difíceis.
O modo como encaramos as dificuldades...
... é que faz a diferença.
Às vezes nos perguntamos.
Como enfrentar as mudanças radicais, que se apresentam diante de nós?
Como atuar num novo cenário, onde coisas que fazíamos tão bem precisam ser reaprendidas?
Como lutar sem deixar para trás valores fundamentais?
E mais...
Como saber a medida exata a ser tomada no momento certo?
O incrível é que justamente diante das situações adversas, muitos redescobrem o que têm de melhor.
A ética, a amizade, a capacidade de criar novas estratégias, fundamentais na experiência.
O talento para promover alianças positivas.
O espírito de liderança. A consciência da força que reside no verdadeiro trabalho em equipe.
Tudo isso aflora quando as circunstâncias exigem.
Quando se sabe que existe um objetivo maior a ser alcançado.
Claro que não é fácil abandonar hábitos, costumes...
... não é fácil adaptar-se aos novos meios, ou usar recursos aos quais não estávamos familiarizados.
Mas todo guerreiro sabe que pessimismo e insegurança, nessa hora só atrapalham.
Ainda que a ameaça venha de vários lados, com agilidade, força e determinação podemos alcançar o resultado esperado.
A combinação de energia e inteligência, assim como o equilíbrio entre a razão e a emoção...
... são fundamentais para o sucesso.
É uma sensação extremamente agradável chegar ao fim de uma etapa com a consciência do dever cumprido.
E obter a consagração, o respeito de todos...
O reconhecimento dos colegas e clientes...
A admiração das pessoas que amamos.
Ouvir o próprio nome com orgulho.
Aquele orgulho de quem viu nos obstáculos a oportunidade de crescer.
O orgulho de quem soube enfrentar as turbulências da vida e vencer...
O orgulho de ser um vencedor que não abriu mão dos seus valores fundamentais.
Todos somos vencedores!

Pensem nisso amigos e agradeçam a DEUS todos os dias.
Um grande abraço!

Dica de um bom Filme para o fim de semana

Jogada de Gênio/Flash of Genius
De Marc Abraham, EUA, 2008
Com Greg Kinnear (Robert Kearns), Lauren Graham (Phyllis Kearns), Dermot Mulroney (Gil Privick), Jake Abel (Dennis Kearns), Tim Kelleher (Charles Defao), Alan Alda (Gregory Lawson)
Roteiro Marc Abraham, Scott Frank e Phillip Railsback
Baseado no artigo Flash of Genius, de John Seabrooks, publicado na revista New Yorker
Fotografia Dante Spinotti
Música Aaron Zigman
Produção Universal e Spyglass
Cor, 119 min
**1/2
Título em Portugal: Rasgo de Gênio
Sinopse: Jogada de Gênio, se baseia em uma história real. É a história de um engenheiro, professor e inventor chamado Robert Kearns; jamais tinha ouvido falar nele, e duvido que ele fosse conhecido antes desse filme, que aliás teve como consultores a própria família de Kearns.
Robert Kearns (interpretado por Greg Kinnear, foi o sujeito que inventou o mecanismo que aciona o limpador de pára-brisa dos carros a intervalos regulares, uma vez ligado – o limpador de pára-brisa intermitente. Hoje, todos os carros do mundo têm isso, e então fica até difícil imaginar que houve um tempo em que uma coisa tão básica não existia. Mas essa é a verdade, que a gente aprende com o filme: até os anos 60, os limpadores de pára-brisa tinham que ser ligados e desligados manualmente, mesmo durante uma chuva forte.

Um bom filme que abre as nossas mentes principalmente quando se trata de confiar nas pessoas.
Esta é a minha dica!

ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA

por: Drª. Ellen Regina Mayhé Nunes

A alfabetização ecológica é apresentada por Fritjof Capra, no livro “A Teia da Vida, publicado em 1996, que destaca-se por abordar, de maneira sistêmica, temas importantes, originários de diferentes áreas do conhecimento, fundamentais para a discussão dos novos paradigmas. Em 2002 no livro “As Conexões Ocultas” na parte II “Os desafios do século XXI - Virando o Jogo”, Capra apresenta a Alfabetização Ecológica e o Projeto Ecológico, como os caminhos da sustentabilidade.
A alfabetização ecológica não é uma proposta de transformar a educação ambiental num processo de ensino e aprendizagem de ecologia, nem de reduzir sua abrangência e complexidade política, mas de contribuir para que a educação ambiental agregue às suas múltiplas dimensões, a alfabetização ecológica, como àquela que abarca a dimensão biológica do ser humano, considerado enquanto ser bio-psico-social.
Depois dos avanços da educação ambiental no âmbito político e social, representada pelas transformações e conquistas obtidas via cidadania e consciência ecológica, restringir a grandeza da educação ambiental aos aspectos biológicos do ambiente é desconhecer ou negar a própria historicidade da educação ambiental latino-americana.
Entendo a alfabetização ecológica como o início, ou a base do trabalho da educação ambiental. O que não significa também, que todo trabalho de educação ambiental deva obrigatoriamente ser iniciado pela alfabetização ecológica. A alfabetização ecológica propõe a permanência evolutiva da vida no planeta. Na realidade nos desafia a parar e a prestar atenção na nossa casa-terra, e a começar a estudar e compreender Gaia.
No início da educação ambiental, na metade da década de setenta, ainda se enfatizava seu aspecto ecológico. Uma das máximas mais repetidas ao longo das três últimas décadas do século vinte, afirma que é preciso “conhecer para preservar”, lema usado ainda hoje em muitos projetos e campanhas de educação ambiental.
O que deveria ser uma abordagem, passou a ser durante algum tempo uma linha de ação determinante e preponderante. A educação ambiental voltou-se quase que exclusivamente para as questões biológicas e ecológicas do ambiente, ligadas à biologia da preservação e conservação, descuidando dos aspectos políticos, sociais e econômicos determinantes para a situação que a educação ambiental criticava e queria modificar.
Assim a proposta de Capra, em realidade, resgata um aspecto importante dos primórdios da educação ambiental. Insisto, a proposta de alfabetizar a partir da natureza, não é por si só, educação ambiental. Pode ser considerada sua base, ou até um ponto de partida, na medida em que a alfabetização ecológica propõe que o conhecimento ocorra no ambiente e de forma prática. O que pode ocorrer através de experiências de interação dos indivíduos com a natureza e o ambiente, a partir de vivências individuais e coletivas, com base na cooperação.
O que Capra propõe é que a nossa espécie se reconecte através do conhecimento ecológico à teia da vida, pois segundo ele “é a compreensão dos princípios de organização que os ecossistemas desenvolveram para sustentar a natureza, que é o primeiro passo no caminho da sustentabilidade. O segundo são os projetos ecológicos”.
Aprender os princípios básicos da ecologia é um dos objetivos da alfabetização ecológica. Os seis princípios da ecologia - redes, ciclos, energia solar, alianças (parcerias), diversidade e equilíbrio dinâmico - que segundo Capra dizem respeito diretamente à sustentação da vida são estratégicos para a Alfabetização Ecológica.
Acredito que a Alfabetização Ecológica contribui para a conscientização ecológica da sociedade. Pode colaborar ainda na construção de uma sociedade ecologicamente viável e socialmente justa. Alcançar tal objetivo é um grande desafio da educação ambiental na medida em que as mudanças necessárias na sociedade são, em parte, reflexo das mudanças que ocorrem nos indivíduos, tornando-se mudanças que são ao mesmo tempo individuais e coletivas.
A Alfabetização Ecológica é a compreensão dos princípios de organização que os ecossistemas desenvolveram para sustentar a vida. Ensinar os princípios básicos da ecologia para nos tornarmos “ecologicamente alfabetizados”, conhecendo as diversas redes de interações que constituem a teia da vida, são objetivos da alfabetização ecológica. Através dela é possível compreender as múltiplas relações que se estabelecem entre todos os seres vivos e o ambiente onde vivem, e que tais relações, constituem a teia que sustenta a vida no
nosso planeta.
A sobrevivência da humanidade dependerá de nossa alfabetização ecológica (conhecimento dos princípios básicos da ecologia), da nossa capacidade para entender esses princípios (interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade, diversidade) e a sustentabilidade como conseqüência de todos. (Capra, 1996).